Veja programação completa da mostra que celebra o Dia do Trabalhador até 18 de maio na capital mineira
O Cine Humberto Mauro, localizado no Palácio das Artes, em BH, abre suas portas para uma programação especial que homenageia o Dia do Trabalhador até 18 de maio. A mostra “Os Trabalhadores vão ao Cinema” reúne mais de 40 títulos entre curtas e longas-metragens, com sessões gratuitas mediante retirada de ingressos na bilheteria.
A iniciativa marca as comemorações do mês do trabalhador e propõe uma reflexão sobre as transformações do mundo laboral ao longo dos 130 anos de história do cinema, desde a primeira exibição dos irmãos Lumière em 1895. Por isso, os filmes escolhidos atravessam diferentes épocas, estilos e nacionalidades.
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Entre os destaques da programação estão clássicos como Tempos Modernos (1936), de Charlie Chaplin, Sindicato de Ladrões (1954), de Elia Kazan, e As Vinhas da Ira (1940), de John Ford. A mostra também valoriza o cinema nacional com obras como O Homem que Virou Suco (1981), de João Batista de Andrade, Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman, e Sinfonia da Necrópole (2014), de Juliana Rojas.
Além das exibições, a mostra também vai contar com encontros enriquecedores. No dia 1º de maio, o crítico e curador Renan Eduardo participa de um debate sobre o filme Cedo Demais, Tarde Demais (1982). Já no dia 14 do mesmo mês, Júlio Cruz — curador da mostra — analisa o clássico italiano A Classe Operária Vai ao Paraíso (1971).
Tempos Modernos (Chaplin, 1936) – clássico absoluto sobre a mecanização do trabalho (30/04)
Cedo Demais, Tarde Demais (1982) – sessão comentada por Renan Eduardo (01/05)
A Mão do Homem (1969) e Chão de Fábrica (2021) – sessão especial “A Saída dos Operários da Fábrica” (01/05)
O Homem que Virou Suco (João Batista de Andrade, 1981) – crítica social à invisibilidade dos trabalhadores migrantes (02/05)
As Vinhas da Ira (John Ford, 1940) – retrato sensível da Grande Depressão nos EUA (04/05)
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Sessão temática “Humberto Mauro e o Trabalho” – cinco curtas do cineasta mineiro sobre o Brasil rural (06/05)
Eles Não Usam Black-Tie (Leon Hirszman, 1981) – drama operário premiado (07/05)
Sinfonia da Necrópole (Juliana Rojas, 2014) – com apresentação de Fernanda Estevam (08/05)
Sessão “Cinema e Psicanálise” com A Hora e a Vez de Augusto Matraga (09/05), comentada por Isa Gontijo
Sessão leve e crítica com Desculpe Te Incomodar (2018) e O Diabo Veste Prada (10/05)
A Classe Operária Vai ao Paraíso (1971) – sessão comentada por Julio Cruz (14/05)
Festival Bitita com curtas e sarau após as exibições (15/05)
O Bem Virá (2021) – lançamento brasileiro dirigido por Uilma Queiroz (16/05)
Sessão “O trabalho contemporâneo é demais para o mundo real” – curtas provocativos sobre o futuro do trabalho (17/05)
O Homem de Mármore (1977) – obra-prima polonesa que encerra a mostra com crítica à propaganda socialista (18/05)